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31 de maio de 2010

Lost: a melhor série com o pior final


Quem ficou mais lost: os roteiristas, por fazerem aquela lambança no final da série ou nós, telespectadores? Francamente, este foi o melhor seriado de todos os tempos, com o pior final que se pode imaginar.
Antes de começar, devo realçar que esses seis longos anos de Lost foram maravilhosos! Quase sempre eu convidava alguns amigos pra assistirmos juntos em minha casa e dividíamos os custos dos dvd’s e das delícias que preparávamos para saborearmos nos “intervalos”. O simples apertar do “play” abria o portal para um mundo diferente, desconhecido, cheios de homens gostosos (uhuuuuuuu!!!), salpicados de suor, de luz do sol e/ou do luar, de sotaques etc.. Um mundo de aventuras, mistérios, embates entre razão e emoção, viagens no tempo, missões, dúvida (haja dúvida), medo, diversos tipos de relações sociais, fenômenos sobrenaturais, romance, ficção científica, drama e envolvendo muita, digo MUUUUUITAAAA intertextualidade. Pra entender a história em sua excelência (em sua excelência, talvez seja impossível), o telespectador tenha que ter um nível de conhecimento de mundo acima do razoável. Nunca vi uma série colocar tantas coisas num caldeirão como esta o fez. Física quântica, matemática, química, física, literatura, personagens populares (lembra das brincadeirinhas do Sawyer? E dos apelidos?), história, behaviorismo, tecnologia, mitologia grega, geografia, religião, psicologia e por aí vai. Ok, tudo muito criativo, muito inovador, inclusive no que tange à narrativa. Agora vou falar das 2 últimas horas. Ah, não... já está tarde, tô cansadérrima, acho que vou parar por aqui. Tô brincando rs! Então, acho que esses roteiristas (Carlton Cuse e Damon Lindelof) vinham enrolando um pouquinho e deixaram pra criar o final de última hora, só pode. De acordo com o que eu li (e olha que li bastante, fiquei bem louca varrida, crazinha da silva, depois do estado de choque no qual fiquei após o the end.) em alguns sites nacionais e internacionais, o povo, em sua maioria, não gostou do final. A maioria dos comentaristas sobre o assunto do momento, alega não ter entendido o final devido a falta de esclarecimentos de certas questões. Não, de muuuitas questões. Tudo bem que todos nós já sabíamos que todos os mistérios não seriam esclarecidos, visto que os próprios roteiristas já nos haviam adiantado em algum-lugar-não-sei-quando-nem-onde. Ok. Mas o problema é que no decorrer de seis longos anos eles plantaram tantos mistérios, provocaram tantos questionamentos, polemizaram tantas coisas (fizeram pessoas criarem sites e blogs sobre o assunto, discutir várias teorias, promover encontros em chats, inspiraram milhares de artigos para todos os meios midiáticos, a criação de clubes, organizações, seitas e o diabo a quatro, tudo, tudo para tentar desvendar a porra dos babados da ilha...) e no final, perto do momento mais esperado por todos do mundo inteiro, o negócio brocha. Não atendeu nadik de nada as nossas expectativas. Rapidamente, já foi pro cigarro (vc pensa: Já acaboooooou???) e depois de umas baforadinhas, apagou-o, jogou a bituca dentro do copo de uísque e virou as costas. Just like that. Unbelievable!


Pois é, foi assim. Foi assim que terminou nossa linda história de amor. Depois de seis anos, você me deixa assim? Go f...k yourself!


Antes de assistir ao episódio, eu tinha pensado: tomara que ninguém morra. Esse final pode até não ser lá essas coisas, mas ficarei feliz se ninguém morrer! Esses autores têm mania de matar alguém pra dar um tchan na história... nem gosto de tchan...


Como todo mundo provavelmente já sabe agora, no final das contas, tava todo mundo morto (mas estavam mortos desde quando?). Desde o primeiro episódio da primeira temporada, muita gente, mas muita gente mesmo acreditava nessa teoria e continuou acreditando durante muito tempo (não quer dizer que queriam que fosse realmente isso no final da historinha). Alguns, até hoje. Pô, eles deviam ter pegado (ou pego?) a gente desprevenida, né?! Seria o mais inteligente a fazer. Muitas das várias teorias que o povo discutiu na internet foram muito mais interessantes do que esse finalzinho meia-boca. Já que o gás de criatividade dos caras (sim, apesar dos pesares, fica evidente que os caras são uns putas duns gênios, super criativos, escrevem muito bem) tava acabando bem no finalzinho, eles bem que poderiam ter adotado uma idéia de alguém e colocado algumas firulas, dado uma customizada. Brincadeiras à parte, acho que o negócio não teve a ver com criatividade, mas eu arriscaria que tenha sido uma questão de escolha. Escolha errada, fu..da. Deveriam ter interagido (mais do que foi dito que estavam interagindo) mais com o público, com os fãs, no intuito de captar o feedback, o que a gente pensava, queria. É agradando ao povo que se ganha audiência, é ganhando audiência que se ganha dindim, isn’t it all about money? Sejamos sinceros e objetivos, né?!


Acho que aquelas duas narrativas não foram bem costuradas no final. Seria aquele negócio de flashsideway (realidade paralela) um sonho do Jack? Um paraíso dele? Ou seria, na verdade, um purgatório? Nas minhas “andanças” nacionais e internacionais, muitas pessoas discutiram sobre isso. Sobre a idéia abordada acerca da questão do mundinho perfeito do Jack, do seu sonho, seu paraíso - me lembrei na hora do Locke (recém-operado) na cama do hospital falar para o Jack: Mas vc não tem filho! Intrigante, não é mesmo?


Eu qria saber de detalhes tbm, como sobre o pai do Jin Kwon. Parece q ele tinha vergonha do pai ser pescador, alguma coisa assim... E tem a Sun q recebia chantagem da sogra, tinha que ficar dando dinheiro pra ela... Gostaria de ver Jin e seu pai se reconciliando, da Sun Kwon e do pai resolverem a relação de uma forma ou de outra. Gostaria tbm de ver a Kate e a mãe se reconciliando (lembra da cena em q a mãe da kate a enxotou do restaurante? Preferiu o pinto morto tostadinho do pedófilo do que a própria filha). Queria ver o Sawyer conhecendo a filha dele (ah, e do Jin kwon conhecendo a filha, sem ser por máquina fotográfica, claro). E o q que tinha do Sayd ficar com a loira aguada? Ele amaaaaaaava a Nadia, fazia tudo por ela, sofreu o seriado inteiro por ela e no final o gostosão de sotaque sexy acaba ficando com uma garota de um casinho? Aahh vai... E a historinha do Ben com a Russeau! Que gracinha, tava tão bonitinho os dois juntos na cozinha e a menina (Alex) estudando... E o Daniel e a Charlotte??? Q q aconteceu? A neeeeeeem... as crianças raptadas na ilha, os outros... O q aconteceu com a ilha, afundou ou não? No início da sexta temporada aparece ela no fundo do mar... Como foi o tempo em que o Hurley (adorava esse cara, passava um carisma... adorava o dude!) virou o guardião da ilha e o Ben virou o número 2? Por que o Walt era especial? O povo se curava por quê? Por que o Ben não quis entrar na igreja? Ele estava morto ou ele ainda não estava preparado pra ir pro "céu", ou se preferirem, “move on”?


Deixando os fatos - que não foram elucidados momentaneamente - de lado, quero mencionar que adorei a complexidade do personagem Ben, principalmente no início da série: tão misterioso, tão culto, de olhar tão intrigante... não sabíamos se era “do bem” ou “do mal”. Dou os parabéns pela sua impecável atuação, ainda mais que conseguiu passar a imagem de “bonzinho” e arrependido no final. Nem todos conseguem realizar essa proeza. Gostei da atuação do Jack também (vocês se lembram da parte em que ele faz patê de Ben? Da atuação dele falando no rádio? Acho que foi no final da 3ª temporada, não tenho certeza), gostei muito do personagem do Lock, de sua história: um um ex-aleijado que foi o único q não queria fugir da ilha, que looked at the bright side, adorou se sentir o Rambo/Tarzan e se aventurar com sua “faquinha”, caçar animais, procurar pegadas,rastros. Acho que ele daria um bom guardião!


Não vou me esquecer do jeito sarcástico do Sawyer de suas piadinhas e de sempre apelidar os outros com nomes de personagens de filmes, de apresentadores etc.. E como esquecer a famosa frase “We have to go back!”?


Vi um comentário de uma pessoa e eu assino embaixo o que ela escreveu: “Difícil é lidar com o fato de que nunca mais escutarei 'Previously, on Lost'"... kkkkkkkkk!


Ah, esqueci de comentar que algumas pessoas acham que tem uma pegadinha dos roteiristas, que talvez haja mais um capítulo, O capítulo final, já que nada foi explicado rsrsrsrs! Bem que podia ser! Naaaaah... acho que não.


Vi no YouTube uma parte de um programa da terra do tio Sam cujo apresentador havia falado que o pessoal lançará um blu-ray explicando algumas coisinhas. Vamos ver se dá pro gasto, né? Só nos resta esperar.


De uma coisa não tenho dúvida: vou assistir Lost de novo rs! Assisti-lo com outras (talvez várias) perspectivas não será menos interessante do que quando o assisti for the first time. I'm gonna miss all of it.



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2 comentários:

Aninha disse...

Concordo com você, Lost foi a melhor série de todos os tempos! Que saudade da época em que iamos para sua casa assistir os episódios e a cada mistério, criar teorias mirabolantes!
Como não se emocionar com o Jack, não se divertir com o Hurley "Dude, we are lost!!", não suspirar com o Sawyer, não se arrepiar com o Ben, ou chorar horrores com aquela ligação do Desmond para a Penny...
É, ainda bem que podemos assistir de novo e de novo.....
Saudadessss!!!!

Fabiano Roberto disse...

sobre sua duvida no Dicas para Blogs: é possível mudar o tamanho da imagem com códigos, mas pode distorcer, assim:

<img src="endereço da iamgem" width="140" height="140" border="0" />



os valores que colocar no lugar de 140 será o tamanho dela, mas o jeito certo é usar um programa para editar a imagem e deixa-la no tamanho correto antes de hospedar.

Programas Gratuitos para Edição de Imagens

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denisebongiovi@yahoo.com.br

Selinho! =*