Sempre gostei de animais de estimação. Muito. Já sofri muuuuito na vida por causa de todos os bichinhos que tive. Ou morreram, ou foram entregues para outras pessoas, ou fugiram, ou sumiram misteriosamente. Já tive cachorros, gatos, galizés e piriquitos. Cada bicho com uma história interessante para ser contada. Mas hoje estou com vontade mesmo é de falar dos galizés.
Em minha antiga casa tinha um quintal com um espaço de terra para esses animais. No início eu achava estranho ter galinhas morando numa cidade (que é pequena, mas é cidade, pô!rsrs!besteira minha.), mas acabei me acostumando com elas e comecei a tratá-las com o maior carinho. Adorava brincar com elas, passar os meus dedos nas penas atrás do pescoço, fazer carinho nas cristas bem vermelhinhas dos galinhos e sabe o que eu às vezes fazia? Ai, que vergonha: eu enrolava um galizé (macho ou fêmea) num cobertor velho ou em panos velhos, igual eu fazia com as minhas bonecas, e ia passear com eles na calçada ou ficava na esquina sentada no meio-fio ninando os “bichim” como se fossem meus “filhinhos” ehehehehehehe!!!! Lembro-me de um cara que passou de carro, viu a cena e falou: Olha a menina brincando com uma galinha! Enrolou uma galinha no cobertor!!hahahaha!!! Quando a gente é criança, não tem vergonha de nada. Ou quase nada. Na hora de dar comida à elas, a gente cantava “tu tu tu tututututuuuuu!!!!...” e jogava a comida pela cerca. Era muito bonitinho os pintinhos correrem, todo mundo arrastando os pezinhos no chão, ciscando... ah, eu adorava ver as bolinhas de algodão amarelo beberem água também, virarem a cabecinha pro alto, ver o gogozinho mexendo.
Eu costumava conversar com elas como se estivesse conversando com as minhas amigas. Parecia uma louca!kkkkkkkkkk!!!! Falando em louca, eu achava (até hoje!) a coisa mais fantástica do mundo um ovo virar um pintinho através do calor da galinha, então eu resolvia (sim, eu mesma!) “chocar” um ovo kkkkk!!! Eu roubava um ovo de uma das que estavam chocando e enrolava ele com muitos panos pra ficar quentinho... daí eu percebia que não acontecia nada, então sabe o que eu fazia? Esquentava o ovo com isqueirooooooooooo hauahauhaaua!!!! Doidaaaaaaaaaaaaaaa!!! kkkkkkkkkk!!!! Com o tempo (e milhares de tentativas!) fui percebendo que as coisas não iriam acontecer das maneiras/técnicas rs que eu estava fazendo. Vi que o negócio era pra galinha mesmo. Até que enfim, né? Mas gente, eu não fazia somente besteiras, vai... rsrsrs! Eu ajudava os pintinhos a saírem da casca também. Eu ficava vigiando se escutava um barulhinho de pintinho bicando o ovo, daí quando ele começava a quebrar, eu o pegava e o ajudava a descolar-se da casca. Aquilo era uma coisa fantástica pra mim! Uma mágica! Eu ficava ao mesmo tempo com dó e achava estranho a minha mãe fritar um ovo ou colocar na massa do bolo. Eu dizia que ela estava matando o pintinho, mas então ela falava que ainda não era pintinho...rsrsrs...
Um belo dia percebemos a falta de uma das galinhas. Ela tinha tons marrons, bege e pintinhas pretas. Andamos a casa toda, procuramos em todos os cantos do quintal e nada. Eu estava quase chorando pois pensava que a minha galinha tivesse fugido. Depois de um tempão achamos a “danada”. Ela estava sentada em cima de uma samambaia pendurada no alto da parede. Não, ela não estava brincando de hide and seek, apenas tinha escolhido um lugar supostamente mais tranqüilo e elegante para botar seu ovinhos. Achamos tão engraçado e bonitinho toda aquela situação, a galizezinha sentada no meio das folhas verdes da samambaia, que tiramos até foto. Um dia, quando achar, coloco aqui!
Eram coisas simples da natureza que me entretinham, me davam paz, alegria... Até que um dia, meus pais notaram que o galinheiro estava cheio demais e resolveram dar todos os galizés. Lembro-me de um homem (na minha cabeça de criança, um homem malvado! rsrsrs!) com um saco grande, enfiando todos os meus “filhinhos” dentro dele. Ia colocando as galinhas uma a uma dentro do saco. Eu estava com um galinho (muito bonitinho, empinadinho, crista bem vermelhinha) no meu colo, chorando sem parar. Acredito de verdade que o galinho percebeu minha tristeza e que havia alguma coisa errada acontecendo, vendo sua família ir pra dentro de um saco. Sabe o que ele fez? Cantou no meu colo. Nunca tinha acontecido isso antes. Um galo cantar no meu colo. Mas não era um canto de alegria, era um canto de tristeza... todos ao redor riram... menos eu. Foi quando ficaram com dó de mim e deixaram ficar um casalzinho em casa. Mas a indignação que tenho é que até hoje não consigo me lembrar se aquele galinho era o macho que tinha ficado... Espero que tenha sido ele mesmo.
Em minha antiga casa tinha um quintal com um espaço de terra para esses animais. No início eu achava estranho ter galinhas morando numa cidade (que é pequena, mas é cidade, pô!rsrs!besteira minha.), mas acabei me acostumando com elas e comecei a tratá-las com o maior carinho. Adorava brincar com elas, passar os meus dedos nas penas atrás do pescoço, fazer carinho nas cristas bem vermelhinhas dos galinhos e sabe o que eu às vezes fazia? Ai, que vergonha: eu enrolava um galizé (macho ou fêmea) num cobertor velho ou em panos velhos, igual eu fazia com as minhas bonecas, e ia passear com eles na calçada ou ficava na esquina sentada no meio-fio ninando os “bichim” como se fossem meus “filhinhos” ehehehehehehe!!!! Lembro-me de um cara que passou de carro, viu a cena e falou: Olha a menina brincando com uma galinha! Enrolou uma galinha no cobertor!!hahahaha!!! Quando a gente é criança, não tem vergonha de nada. Ou quase nada. Na hora de dar comida à elas, a gente cantava “tu tu tu tututututuuuuu!!!!...” e jogava a comida pela cerca. Era muito bonitinho os pintinhos correrem, todo mundo arrastando os pezinhos no chão, ciscando... ah, eu adorava ver as bolinhas de algodão amarelo beberem água também, virarem a cabecinha pro alto, ver o gogozinho mexendo.
Eu costumava conversar com elas como se estivesse conversando com as minhas amigas. Parecia uma louca!kkkkkkkkkk!!!! Falando em louca, eu achava (até hoje!) a coisa mais fantástica do mundo um ovo virar um pintinho através do calor da galinha, então eu resolvia (sim, eu mesma!) “chocar” um ovo kkkkk!!! Eu roubava um ovo de uma das que estavam chocando e enrolava ele com muitos panos pra ficar quentinho... daí eu percebia que não acontecia nada, então sabe o que eu fazia? Esquentava o ovo com isqueirooooooooooo hauahauhaaua!!!! Doidaaaaaaaaaaaaaaa!!! kkkkkkkkkk!!!! Com o tempo (e milhares de tentativas!) fui percebendo que as coisas não iriam acontecer das maneiras/técnicas rs que eu estava fazendo. Vi que o negócio era pra galinha mesmo. Até que enfim, né? Mas gente, eu não fazia somente besteiras, vai... rsrsrs! Eu ajudava os pintinhos a saírem da casca também. Eu ficava vigiando se escutava um barulhinho de pintinho bicando o ovo, daí quando ele começava a quebrar, eu o pegava e o ajudava a descolar-se da casca. Aquilo era uma coisa fantástica pra mim! Uma mágica! Eu ficava ao mesmo tempo com dó e achava estranho a minha mãe fritar um ovo ou colocar na massa do bolo. Eu dizia que ela estava matando o pintinho, mas então ela falava que ainda não era pintinho...rsrsrs...
Um belo dia percebemos a falta de uma das galinhas. Ela tinha tons marrons, bege e pintinhas pretas. Andamos a casa toda, procuramos em todos os cantos do quintal e nada. Eu estava quase chorando pois pensava que a minha galinha tivesse fugido. Depois de um tempão achamos a “danada”. Ela estava sentada em cima de uma samambaia pendurada no alto da parede. Não, ela não estava brincando de hide and seek, apenas tinha escolhido um lugar supostamente mais tranqüilo e elegante para botar seu ovinhos. Achamos tão engraçado e bonitinho toda aquela situação, a galizezinha sentada no meio das folhas verdes da samambaia, que tiramos até foto. Um dia, quando achar, coloco aqui!
Eram coisas simples da natureza que me entretinham, me davam paz, alegria... Até que um dia, meus pais notaram que o galinheiro estava cheio demais e resolveram dar todos os galizés. Lembro-me de um homem (na minha cabeça de criança, um homem malvado! rsrsrs!) com um saco grande, enfiando todos os meus “filhinhos” dentro dele. Ia colocando as galinhas uma a uma dentro do saco. Eu estava com um galinho (muito bonitinho, empinadinho, crista bem vermelhinha) no meu colo, chorando sem parar. Acredito de verdade que o galinho percebeu minha tristeza e que havia alguma coisa errada acontecendo, vendo sua família ir pra dentro de um saco. Sabe o que ele fez? Cantou no meu colo. Nunca tinha acontecido isso antes. Um galo cantar no meu colo. Mas não era um canto de alegria, era um canto de tristeza... todos ao redor riram... menos eu. Foi quando ficaram com dó de mim e deixaram ficar um casalzinho em casa. Mas a indignação que tenho é que até hoje não consigo me lembrar se aquele galinho era o macho que tinha ficado... Espero que tenha sido ele mesmo.
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